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terça-feira,
28
de
terça-feira, 28 de maio de 2013

A "Lei de Laver": A Moda e o Tempo

segunda-feira,
27
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Marchesa Luisa Casati (1881-1957)

segunda-feira,
27
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vintage x Retrô x Antigo

Sabemos que tudo que lembra o "antiguinho" está na moda. Direto caio em sites eu blogs "vintages" e sempre me preocupo com o uso errado da palavra em alguns deles. Claro que não saio por aí corrigindo as pessoas, mas até que dá vontade hehe!! Minha maior preocupação é que as pessoas aprendam o que é errado e não o que é certo e com isso, passem adiante uma informação incorreta.

Vou postar aqui não apenas as diferenças mas também vou explicar o que é apenas algo "antigo". Isso pode ser de grande ajuda pra você que quer fazer a limpa no guarda roupas mas quer guardar umas peças de hoje no baú pra daqui há 20 anos usá-la de novo ou vender por um preço de raridade.

Vintage são roupas e objetos originais de uma determinada época, mais específicamente do século XX. Precisa-se de pelo menos duas décadas pra receberem o nome de Vintage. Ou seja, atualmente uma peça original dos anos 80 já é consderada vintage. Essas peças podem ser peças antigas de seu pai, de sua mãe, de sua avó ou peças antigas de segunda mão encontradas em brechós ou no caso de móveis ou objetos, em antiquários. O Vintage é algo de fato antigo.

Mas para ter valor financeiro e status de vintage, a peça tem de ser de uma pessoa que tinha estilo muito próprio, ser de algum estilista/marca renomada, não ter sofrido alteração (como customizações ou tingimentos), representar a moda de uma época e estar em perfeito estado de conservação. Caso contrário a peça é apenas antiga.

O Antigo são peças com muitos anos de vida também, mas que não tem valor de estilo, de representação de moda ou história. Ou seja, são coisas velhas com pouco valor financeiro e muito valor emocional. Ex: Aquela sua roupinha de bebê guardada não é vintage, é apenas antiga. ^^

Retrô são roupas e objetos atuais que fazem uma releitura de outras épocas. São peças/objetos modernos inspirados em décadas passadas sendo reproduzidos  igualmente, parecidos ou com referência dos originais. 

Se você pretende guardar algumas peças, seja por apelo vintage ou por apelo emocional, agora já sabe como classificá-las. =)

*Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Fonte consultada.

sábado,
25
de
sábado, 25 de maio de 2013

Cultura de Moda

O que é Cultura de Moda?

Entender o que é cultura de moda é simples.
Quem não tem cultura de moda não consegue ver a moda além da futilidade. Não consegue ver a moda em aspecto mais amplo, sociológico, simbológico e cultural. É aquele tipo de pessoa que não entende que a moda é história, característica de um povo, religião, identificação de grupos e que se modela e se adequa à época em que se vive.

A moda faz parte da cultura de um povo assim como a cultura também se mostra através da moda. No século XIX, as mulheres usavam espartilho, uma peça íntima rígida que as fazia ter poucos e deliberados movimentos fazendo-as ser um espelho da riqueza de seus maridos. Afinal, não precisavam se locomover pra lá e pra cá, não trabalhavam, não cuidavam de seus filhos... Com as grandes guerras levando os homens para os campos de batalha as mulheres se viram obrigadas a trabalhar para sobreviver e os trajes tiveram que se adaptar. A partir do momento que a mulher passou a trabalhar, a se livrar da dependência de seus homens o espartilho foi abandonado, as mulheres passaram a usar calças e saias calças para ir de bicicleta até o trabalho.

Nas épocas de crise e escassez de comida as mulheres gordinhas eram as mais admiradas pois significava não serem miseráveis. Hoje em dia, com a abundância e desperdício de comida, as mais magras são o ideal de beleza, indicação de que, ao invés de ficar comendo sem parar, tem dinheiro para se cuidar, se alimentar bem, ir à academia, clínicas de estética, come comida light, faz coisas que são mais caras e que quem é pobre não pode fazer.
O mesmo com o bronzeado. Antigamente relacionado à pobres, pessoas que precisavam trabalhar para sobreviver. Atualmente, como todo mundo trabalha, o bronzeado virou símbolo de lazer, significando que a pessoa tem tempo para se divertir.


O processo de formação da cultura da moda sempre acompanha acontecimentos históricos ou sociais e evolui a todo momento. O termo “moda” foi cunhado definitivamente no século XVIII. Até então, as vestimentas nacionalidades, religiões, profissões e classes sociais. As tendências surgiam em regiões importantes, que se destacavam comercialmente, militarmente e estavam em uma posição de polo mundial.

Em 466, a queda do Império Romano deu início à Idade Média, que era marcado pelo pensamento teocentrista, assim, as roupas alongavam o corpo e davam a impressão de "subir aos céus".
No século XV, o Renascimento define a Idade Moderna. No fim do século XVIII a Revolução Francesa inaugura a Idade Contemporânea, o Neoclassicismo se dissemina e a moda Império remete à estátuas gregas. A Era Vitoriana marca a segunda revolução industrial e a ascenção da burguesia e as mulheres usam volumes em lugares estratégicos (crinolinas, bustles), mostrando o esplendor capitalista de posse, poder e consumo de seus maridos.

No século XX, a mudança de estilos e tendências de moda aconteceu em maior velocidade, podendo ser caracterizada por décadas. O vestuário pós I Guerra (1914), tinham menos tecidos, comparado há alguns anos antes. Com o fim da guerra, os anos 1920 trouxeram revoluções modernistas, mulheres encurtando vestidos e cortando cabelos curtíssimos, tudo era muito alegre e revolucionário.
Nos anos 1940, a guerra volta, os homens partem para o campo de batalha novamente e as mulheres vão para as fábricas. Enquanto as guerras acontecem, as fábricas quase não fazem tecidos, que se tornam caros e raros, as roupas se tornam mais simples e de cores sombrias e pesadas, cinza, pretos, azul marinho, são cores que predominam. Quando guerras acabam, as fábricas voltam a fazer tecidos, as roupas ficam alegres, coloridas , volumosas e de formas confortáveis e a mulher, deveria voltar ao lar, cuidar dos filhos e maridos, comportamento típico de 1950!
Quando da entrada feminina no mercado de trabalho os traços andróginos foram muito valorizados. A mulher usou tailler nos anos 1930 e 1940, e observem a mulher dos anos 1980 com seus ternos e ombreiras imensas, foi a época em que elas começaram a assumir cargos de chefia que até então eram apenas dos homens, por isso a silhueta lembra um pouco o corpo masculino.

Voltando ao tema das guerras, logo após o 11 de setembro de 2001, houve um revival da moda gótica/ romântica/ vitoriana, o que refletia o momento de tristeza e apreensão de como estava o mundo pós-terror.
Quando a situação melhorou um pouco, os anos de ouro (1940 e 1950) foram resgatados, buscando o romantismo e a suavidade de tempos passados, uma tendência retrô que se estende até hoje.
Na atualidade, a moda e os estilos se transformam com tanta rapidez que tornou mais difícil acompanhá-los e caracterizá-los.


Signos da moda mostram como ela reflete nossa cultura. E é através de mudanças na moda que percebemos as mudanças do tempo, na história.
Assim, como a cultura de um povo, a moda é viva e está em constante mudança e desenvolvimento, não é fútil e nem supérflua, é apenas o espelho de como vivemos. Os profissionais da moda aprendem a conhecer signos, aspectos sociológicos, históricos e assim fazem o seu trabalho. Precisamos estar sempre informados sobre o que acontece no mundo.

* Publicado originalmente em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Fontes consultadas: link 1, link 2.

sábado,
25
de
sábado, 25 de maio de 2013

O que é Moda?

Moda vem do latim modus e significa “modo”, “maneira" e "comportamento". 
Em francês: "mode": uso, hábito ou estilo. 
Em inglês a etimologia da palavra "fashion" remete ao latim factio, que significa fazendo ou fabricando, com caráter industrial.

Moda é a ligação entre o vestuário e o período histórico em que vivemos.

A palavra "moda" começou a ser usada com o nascimento da burguesia na Europa, mais precisamente no fim da Idade Média. E toma grande destaque na França de Maria Antônieta. Mas o primeiro grande ícone de moda francesa foi Luís XIV (o rei sol) no século XVII, devido a sua vaidade excessiva, a França se tornou o centro ditador de moda, que no começo era instituída pelos nobres, os alfaiates apenas obedeciam a seus desejos. A burguesia, em sua maioria comerciantes que passaram a ter dinheiro, copiavam os tecidos, o jeito de se vestir e se portar da nobreza, que não ficou feliz em ver cópias de suas roupas nessa recém criada classe social. A nobreza então, passa a criar códigos internos de vestir que mudavam rapidamente, antes que a burguesia tivesse tempo de copiá-los. Nasceu aí a moda que se modifica freqüentemente.
Nessa mesma época foram criadas as regras de etiqueta, com o objetivo de diferenciar a origem da pessoa, já que ao se vestir, estavam todos praticamente iguais.

O conceito de moda como citei acima, não existia entre os povos antigos. No Egito, por 3 mil anos o vestuário foi o mesmo. Foi só mesmo no final da Idade Média  que a moda como conhecemos hoje começou a se desenvolver. E as mudanças eram muitos lentas, 40, 50, 100 anos até que se mudasse alguma coisa no vestuário.

Na segunda metade do século XIX, a Alta Costura surgiu através do inglês Charles Frederic Worth, e a partir daí a roupa passou a ser assinada pelo seu criador e ser um "criador de modas" dava status. Depois disso veio o sistema prêt-à-porter (pronto para vestir), onde a roupa não era mais feita sob medida, e sim em grande quantidade, que foi o que deu origem ao surgimento dos grandes magazines e ao barateamento das roupas, sempre atendendo as necessidades da sociedade de acordo com suas modificações.
 
Antes, não havia distinção entre os tecidos usados por homens e os usados por mulheres; é no século XIX que o vestuário desses dois grupos se afasta cada vez mais. Naquele século (em que a máquina de costura foi inventada), a moda mudava em média de 25 em 25 anos (1809: Império; 1830: Romântico 1850: Vitoriano; 1895: Belle Époque) e assim que o século XX se iniciou, essas mudanças passaram a ser mais rápidas ainda, podemos dizer que, de 10 em 10 anos e desde então este tempo tem diminuido.

Moda é a tendência de consumo da atualidade. A moda é composta de diversos estilos. Ela acompanha o vestuário e o tempo, num contexto político, social, sociológico.

Estilo é algo pessoal, é uma marca registrada de cada pessoa, é a forma como você se apresenta para o mundo. A maneira como cada um usa ou faz moda, a forma como as tendências são incorporadas no visual ou não. Ter estilo é respeitar sua identidade, a pessoa que tem um estilo próprio pode até se vestir com roupas da moda, mas desde que estejam em harmonia com sua personalidade.

Modismo é aquela tendência de comprar, fazer, falar e ser o que todos são/tem no momento. Modismo é aquilo que está em moda e tem caráter efêmero.

Roupa, também chamada de vestuário ou indumentária, é qualquer objeto usado para cobrir certas partes do corpo. Roupas são usadas por diversos motivos: sociais, culturais, religiosos ou por necessidade.

Há muito preconceito em relação à moda, em parte por seu lado efêmero (muda sempre, e seu meio é a roupa) e porque ela tem a ver com a aparência,  supostamente privilegiando o superficial. Muitas vezes, a moda  também é vista como algo feito para iludir, disfarçar ser alguém que na verdade  não se é. Porém a moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo.
Muitos sentem-se manipulados pela moda. "Estar na moda" parece ser coisa para uma elite (econômica, social e cultural) e mobiliza certa raiva por parte de quem está "de fora" da moda. Esquece-se que há também a moda dos guetos, dos nichos, a moda da contracultura, alternativa, anticonformista, de protesto. Todos tem seu lugar na moda.


A moda nunca esteve tão livre e democrática. Não há mais regras rígidas de vestimentas. Ser original e ter estilo próprio, individualizado é o que está sendo mais valorizado.

*Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Fontes consultadas: http://www.portaldasjoias.com.br, http://www.vivaitabira.com.br, http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/50-anos-da-moda-no-brasil e acervo pessoal

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