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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Curso de História da Moda: A história que a moda não conta com Julia Vidal

 Julia Vidal, como a maioria dos brasileiros, tem em sua família descendência africana, indígena e europeia. Graduada em Desenho Industrial – Comunicação Visual pela UFRJ, Julia tem olhar apurado para maior percepção das culturas africanas e indígenas no design brasileiro. Esta trajetória se fortalece com as pós graduações em História África-Brasil, laços e diferenças, na PUC de Petrópolis e em Relações Étnico Raciais no CEFET, além dos cursos de especialização em design de estamparia pelo Senai Cetiqt e Senac.

Em 2005, Julia Vidal inicia sua atuação com proposta inovadora de moda cultural e educativa com grife Balaco - moda afro-brasileira. Ao longo dos 13 anos, a pesquisa e design cresceram, o conteúdo foi ampliado para etnias indígenas e a grife se tornou Julia Vidal (www.juliavidal.com.br), neste período em parceria com educadores ampliou as pesquisas de coleção de moda para oficinas educativas apresentadas em instituições como Museu de Arte do RJ, Sesc, Sebrae, entre outras.

É autora dos livros “O africano que existe em nós, brasileiros .: Moda e Design afro-brasileiros” e “Quintal étnico .: Cores e vibrações afro-brasileiras”. As publicações trazem o design e moda como instrumentos para educadores, estudantes e brasileiros interagirem com cultura miscigenada brasileira de forma dinâmica.

Seu trabalho tem como missão valorizar a expressão cultural brasileira, através da moda, design e portanto vem inovando com a idealização de cursos universitários que visam a formação de designers e fashionistas para a criação de produtos brasileiros com identidade. É idealizadora e docente dos cursos Design de Moda Étnica e História da Moda Étnica no IED Rio e do curso Criando marcas e produtos com Identidade: Valorizando as culturas africanas e indígenas na PUC Rio.


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FORMATO DO CURSO

_ 14 vídeo aulas

_ 3 rodas de conversa ao vivo com professores e alunos

_ 2 roda de conversa apresentação dos ecossistemas de inovação

As aulas e rodas de conversa são gravadas para que, além da comodidade de acessar o conteúdo em casa no melhor horário, os participantes possam ter contato com docentes de diversas regiões do Brasil.


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sábado, 2 de fevereiro de 2019

A Moda e o Tempo: A Pureza na Revolução Sexual

          Em "A Moda e o Tempo" de hoje, mais uma vez a moda andará para trás, passeará pelo Oriente e para um futuro impossível no espaço sideral. 


Texto de Rommel Werneck*
Fundador e Presidente do Picnic Vitoriano São Paulo

Em 1960 foi aprovada nos EUA uma pílula que possibilitou à mulher ser capaz de controlar a natalidade: a pílula contraceptiva. Pois até então o controle da natalidade estaria nas camisinhas masculinas.
E como era a moda no começo dos 60s? Abaixo, a moda de 1961 ilustrada revela o gosto por saias mais curtas e menos volumosas que as da década anterior embora ainda houvesse saias armadas. Uma personagem do seriado Mad Men que reflete o conservadorismo em se vestir é a secretária Peggy Olson que mantém suas bainhas ainda na panturrilha enquanto as outras mulheres já deixam o cumprimento rente ao joelho. Os cabelos começam a ficar altos e a maquiagem a valorizar os olhos em detrimento da boca vermelha e carnuda tão celebrada nos anos anteriores. A propaganda de 1961 conserva alguns traços da década anterior evidentemente.


A moda de 1961 conserva traços da década anterior. /Divulgação

Em 1947, o New Look de Christian Dior resgatava a feminilidade, a sensualidade e a sofisticação esquecidas no período entreguerras (1918-1939) e durante a Segunda Guerra (1939-1945). Houve um revival da moda vitoriana, pois o período era visto como um tempo seguro, um tempo sem bomba atômica e a Guerra Civil Americana era motivo de orgulho. A moda dos 50s foi realmente conservadora e revivalista com mulheres procriando os bebês da geração Baby Boom e cuidando da casa. Se olharmos para a moda de 1950s veremos que a silhueta, os decotes e a maquiagem eram realmente mais sensuais, pois enalteciam feminilidade e romantismo. 
   
Nos 60s não parecia ser este o modelo a ser seguido com a autonomia da mulher, as saias subindo e uma corrida espacial em seu auge. Em 1964, a inglesa Mary Quant lançou a minissaia e o francês Andrés Courrèges o fez em 1965. Abaixo, o icônico vestido costurado por Colin Rolfe e vestido por Jean Shrimpton em 1965 na Austrália. 

Jean Shrimpton em 1965 na Austrália.

Porque uma revolução sexual estava acontecendo com mulheres fazendo sexo antes do casamento, direitos civis negros e casamentos miscigenados, movimento homófilo etc. Mas ainda no período pré-minissaia, começou um revival da estética Diretório/ Regency com a cintura império que dividiram espaço com as silhuetas já mostradas acima de 1961.

No imaginário popular o século XVIII na Europa está associado aos libertinos e a um período mais liberal em detrimento do revival puritano na Era Vitoriana, isto é, no século seguinte. No séc. XVIII ocorreu a Revolução Francesa  obrigando a moda a seguir uma linha mais minimalista, assim como a extravagância havia sido abandonada e substituída por um revival greco-romano, agora havia uma busca por mais simplicidade em se vestir. É conveniente ressaltar que os homens de Roma Antiga usavam uma espécie de minissaia e em maio de 1968 outra revolução ocorreu em Paris.


A cantora Dusty Springfield e vestidos com cintura império. / Divulgação

Revival: Vestidos com cintura império / Divulgação

O vestido abaixo é de Pierre Balmain ainda em 1960 em claríssima referência ao Rococó pelo pannier e pela prega Watteau. Essa peça foi usada por Sirikit de Tailândia.


Vestido de Pierre Balmain: revival do Rococó

Já a moda masculina estava mais colorida, homens usando terno xadrez e franjas ao invés dos topetes. O revivalismo deles focou mais no século XVIII com camisa poeta, cabelos mais longos que o habitual e calças mais justas sendo que este último item é como se fosse a minissaia deles porque a calça justa contorna as coxas e todo o quadril. A barba volta a florescer no fim da década com costeletas (que surgiram no fim do séc. XVIII). Abaixo duas bandas no final da década, quase nos anos 70: The Beatles e Wallace Collection sendo esta última uma orquestra belga especializada em música neobarroca.






Se a mulher estava independente e o filme Bonnie e Clyde de 1967 fazia sucesso, seria adequado relembrar a estética Art déco. E a moda do final dos 20s e início dos 30s foi revivida na virada de 60s para 70s. A marca de maquiagem Biba contribuiu muito para isso...



A década de 60 também buscou o futuro, ainda que fictício. Em 1957 o astronauta soviético Yuri Gagarin saiu da Terra dando início a corrida espacial, uma fase da Guerra Fria que deixou vestígios no cinema, literatura, moda e cultura em geral. URSS e EUA disputavam quem atingia os céus primeiros. Em 1969 os EUA terminam com a corrida espacial lançando o homem à Lua. O estilista que mais se destacou na busca ao futuro foi Pierre Cardin.


A moda de Pierre Cardin. / Divulgação

Os hippies foram uma subcultura que lutava contra a Guerra do Vietnã originalmente. De um modo geral, 60s é a década das cores, do psicodelismo. E outro revival no fim da década e em princípio dos 70s foi a Idade Média, a influência é notada nas meias coloridas, vestidos bicolores, manga pagode aberta, manga julieta e acessórios na testa e cintura império. Seria por influência dos filmes medievais de Franco Zefirelli: Romeu e Julieta (1968) e Irmão Sol, Irmã Lua (1972, sendo este último inclusive sobre a vida de São Francisco de Assis e com trilha sonora do cantor inglês hippie Donovan)? Seria isto uma forma inconsciente e coletiva de, no auge da Revolução Sexual, buscar refúgio em tempos católicos de castidade e nobreza sem capitalismo, comunismo, bomba atômica e trânsito?




Inspiração medieval na modelagem

 Vestido de Zandra Hodes e vestido de 1969 / Divulgação

Revista Simplicity / Divulgação.

O icônico vestido da Princesa Anne em 1973.

Mais sinais de “pureza” na Revolução Sexual: o terno Nehru. Ele tem este nome por causa do primeiro-ministro indiano Jawaharlal Nehru e apresentava gola mandarim e era usado com camisa gola de padre. Os homens abaixo não lembram padres?


Outro sinal de pureza: o crucifixo grande foi um acessório da virada da década.



E não nos esqueçamos de Dominique de Soeur Sourire, um grande sucesso de 1963 com uma letra sobre São Domingos de Gusmão.

Ainda no início dos anos 70 a minissaia divide espaço com a saia mídi cuja bainha está na panturrilha; já falei aqui da influência art deco, mas agora a saia vai realmente parar abaixo dos joelhos como nos anos da crise. As calças pantalona e boca de sino seriam um revival deste período.


Moda da década de 1970 remetendo à moda dos anos 1930. / Divulgação


Em 1969 os homossexuais lutaram contra a polícia em um bar e isto foi chamado de Rebelião de Stonewall iniciando assim uma revolução homossexual. O homem agora parecia em crise. Como os hippies já estavam usando roupas mais soltas e havia um estilista pied-noir chamado Yves Saint-Laurent, a inspiração agora não era a História, mas a Geografia, o novo homem precisava ser viril, sensual e se sentir um sultão no harém. 


O homem como um sultão de Harém.

Embora o novo homem era barbudo e peludo há muita sensualidade e feminilidade. A frase principal do anúncio acima é: “Ah, homens e suas fases de mudança” numa clara associação às fases lunares com desenho ao fundo. Na cultura popular, o ciclo lunar está associado ao ciclo menstrual. 

A década de 70 foi dominada pela disco music que ressaltava frivolidades dos novos tempos em detrimento do amor idealizado. Fala-se em noite, dança, beijos, festas etc em letras repetidas e dançantes. Os homens usavam calça boca de sino que é justa nas coxas e larga nas canelas e camisas justas. As mulheres usavam calças do mesmo modelo, collants, saias midi e uma infinidade de estilos...



A influência da Disco Music na moda masculina / Reprodução

Outro sinal de pureza na Revolução Sexual: imagina ir para a balada e escutar o salmo 137?



Houve ainda outras subculturas como os mods, skinheads e os punks. E depois dos punks houve o New Wave, o novo romantismo na virada de década. E o que estava ocorrendo no contexto histórico? O Partido Conservador colocou Margaret Thatcher no Reino Unido em 1979, no mesmo ano um polonês (logo a Polônia que estava em mãos comunistas) sobe ao papado: João Paulo II. Junta-se a dupla nos anos 80 o americano Ronald Reagan para deter o regime soviético.

A moda, que já estava revivendo os anos 30 e suas ombreiras, agora se inspiraria na década de 1940 com mais ombreiras, saias curtas e blusas oversized revivendo um período de guerra que as gerações anteriores tentaram apagar. 



Outro revival ocorre: os novos românticos fãs da subcultura gótica, do New Wave e da cultura pós-punk em geral queriam reviver principalmente a moda do fim do século XVIII e início do século XIX. E também outras partes do século XIX. Então o círculo fecha com a tendência que estava ocorrendo no início da Revolução  Sexual. Abaixo, Adam Ant e as paquitas da Xuxa, ambos com inspiração Regency.




Houve também o vestido de Diana Spencer em 1981 que remonta à chemise de la reine do século XVIII e nuances do XIX.




Então o Partido Conservador colocou Margaret Thatcher no Reino Unido, uma guerra explode entre o Reino Unido e a Argentina (Malvinas, 1982) e o comunismo parecia chegar ao fim. De repente, cientistas franceses descobrem um novo vírus capaz de atacar a imunologia, o HIV, e as pessoas começam a ficar magras e morrer. Pronto! A revolução tinha chegado ao fim, foi o fim de uma era e o estilo dos anos 50s (tempos pré Revolução Sexual) e 60s (onde tudo começou) passam a ser revividos junto com as outras tendências já ditas. O ciclo se fecha!

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Rommer Werneck é professor de Língua Portuguesa na Prefeitura Municipal de Santo André. Fundador e Diretor do Picnic Vitoriano São Paulo, clube revivalista e de Living History na cidade de São Paulo. Graduado em Letras (Português/ Inglês) pelo Centro Universitário Paulistano. Universidade Metodista de São Paulo. Pós Graduando em Língua Inglesa. E-mail: rommel_dickens@hotmail.com

domingo, 16 de julho de 2017

Breve história do penteado Colmeia ou Bolo de Noiva (beehive hairstyle)

Margaret Vinci Heldt ficou conhecida mundialmente por ser a "criadora" do cabelo beehive, ou penteado bolo de noiva na nossa tradução. A americana que tinha origem italiana desde cedo mostrou habilidade com os fios. Em 1954, venceria o concurso National Coiffure Championship em Michigan. O prêmio traria renome ao trabalho da cabeleireira e de seu salão, o Margaret Vinci Coiffures, localizado em Chicago.
 Artigo escrito por Lauren Scheffel
Edição Sana Skull

Com evidência no mercado de beleza, anos depois, surgiria o convite da revista Modern Beauty Shop - hoje, Modern Saloon - pedindo que a hair designer criasse o novo look da década. "Nada aconteceu desde o twist francês, o pageboy e o flip. Eles me disseram: "você precisa vir com algo diferente", revelou ao jornal Chicago Tribune. E assim, em Fevereiro de 1960, estreava na publicação o cabelo beehive.

Ícone contemporâneo, Amy Winehouse ostenta seu famoso beehive. 


A inspiração do penteado veio de um pequeno chapéu preto de veludo, um modelo fez, que tinha uma fita vermelha e duas decorações nas bordas que pareciam abelhas. O cabelo seria criado numa noite enquanto a família dormia. Margaret desceu as escadas de sua casa, colocou uma música e começou a trabalhar no manequim. No dia que apresentou oficialmente para revista, a cabeleireira deu um toque final colocando um broche no cabelo da modelo. Quando um dos repórteres viu o resultado, falou: "Isso simplesmente se parece com uma colmeia (beehive). Você se importa se nós o chamarmos de colmeia?". Pronto, estava batizado o penteado!

Margaret Vinci Heldt segura a foto de sua criação.

O beehive consiste em envolver a cabeça em torno do movimento da coroa, rolando suavemente a "franja" na direção das orelhas. Seu formato é cônico e com uma leve ponta, literalmente uma colmeia, por isso a associação. É necessário muito laquê para segurá-lo firme. Margaret brincava dizendo que avisava as suas clientes que não se importava o que o marido fizesse do pescoço para baixo, contando que não as tocassem do pescoço para cima. O penteado era feito para durar uma semana, um lenço era enrolado em torno ao dormir para não bagunçar os fios.



A modelo Bonnie Strange, fotografada por Johannes Graf na 74 Magazine de 2012:
variação moderna do beehive.


No Brasil, o modelo ficou conhecido como bolo de noiva. Mesmo com o costume de se ver o penteado em festas, na época era usado no dia a dia também. Dizem que quando as mulheres iam ao cinema, sofriam retaliações de espectadores pois o penteado atrapalhava a visão de quem sentava atrás, com pedidos mal educados de que se retirassem do local.


Apesar de Margaret ser conhecida como a inventora, a verdade é que o estilo já era visto no final dos anos 1950. Com a cabeleireira ele teria ganhado o tamanho e a forma como conhecemos. O status chique foi coroado quando Audrey Hepburn aparece no filme "Breakfast at Tiffany", ou "Bonequinha de Luxo" (1961).



Estas versões bufantes do cabelo, acabaram se tornando uma versão mais simples e rápida do penteado.


Brigitte Bardot


Barbra Streisand, Mari Wilson.


Garotas na rua,  foto de Ed van der Elsken.



Priscilla Presley também é muito lembrada por seus cabelos naquela década.


Na própria década o cabelo já seria incorporado pelas jovens, provavelmente influenciado pelas bandas de garotas sessentistas:

The Velvelettes
60s-girl-band


Mary Weiss da The Shangri-Las
60s-girl-band


 The Marvelettes e Connie Francis
60s-girl-band-singer

Diana Ross (The Supremes) e  Aretha Franklin  60s-girl-band


e as cantoras Mary Wells,
60s-singer


Dusty Springfield, Dolly Parton e Mari Wilson.
60s-singers

Conhecido pela maioria com o nome de beehive, alguns também o denominam de B-52, pois o penteado lembra o nariz do jato. Nos anos 1980, seria visto em diversas cores pela cantora Cindy Wilson do grupo homônimo. Na mesma fase, a personagem Elvira mostrava a cara dark do aplique, que tinha como referência as The Ronettes.
Do formato cônico em colmeia, o penteado sofre várias modificações, a mais comum delas é ter o cabelo penteado erguido para cima e para trás, versão simplificada do modelo original.


Quem não lembra dos penteados de Kate Pierson e Cindy Wilson do grupo B52´s?
singers
hairstyle


O beehive dark de Elvira e...
mistress-of-the-dark


... as musas inspiradoras The Ronettes  
1960s-girl-bands

Antes de ser pioneira da cena punk, Debbie Harry usou beehive ainda adolescente e posteriormente como atriz, no filme Hairspray (1988, John Waters). 


O cabelo de Kelly Osbourne se aproxima do colmeia original e
Katy Perry usa uma versão mais quadrada.

A punk Jordan em 1976 e Emily McGregor são exemplos do penteado sendo usado nas subculturas.
jordan-emily-mcgregor

Desde a sua existência, o sucesso do penteado permanece ora no alternativo, ora no mainstream. Nos últimos anos, adquiriu status cult devido à Amy Winehouse. Naquele período o beehive aparecia muito no estilo clássico, à la Audrey Hepburn. Quando Amy surge com o visual, a cantora se encontrava numa fase super influenciada pelas girls bands dos anos 1960, citando constantemente as garotas The Shangri-Las, apesar do estilo que usava remeter mais às The Ronettes. Além do cabelo, o olho delineado de gatinho e batom vermelho já vinha de tal década.



O look virou marca registrada e como aquele estilo não era visto há muito tempo pela mídia, ficou no imaginário que o visual dela era único, mas na cena alternativa de Londres o cabelo sempre existiu para as que se identificavam com a moda retrô, a diferença é que não ficaram famosas como a cantora.
Amy revelaria: "Eu sou uma pessoa muito insegura. Sou muito insegura em como pareço. Sabe, eu sou música, não modelo. Quanto mais insegura me sinto, mais bebo. (...) E ao Tracy Trash, que faz meu cabelo, digo: 'Maior, maior!' - quanto mais insegura fico, maior tem que ser meu cabelo".

Quanto mais insegura, maior o beehive.

Em entrevista para extinta Fashion TV, a blogueira Tavi Gevinson, ainda adolescente​, descobre que Margaret não gostava nada da versão exagerada que Amy adotou do cabelo. A cabeleireira viveria até os 98 anos num asilo em Chicago, falecendo no dia 10 de Junho de 2016. Quantas estórias um penteado pode contar, não?

 

Nota aos Leitores

Olá, tudo bem? Fico feliz que tenha chegado até aqui! :) Infelizmente não consigo responder todos os leitores com devida atenção. Me perguntam com muita frequência quais as fontes dos meus textos e algumas pessoas são bem agressivas nesta abordagem. É necessário informar que alguns textos aqui presentes foram escritos entre 2009 e 2013, período que eu não tinha preocupação de anotar as fontes. Não posso hoje colocar uma fonte que não lembro se está correta, indicando algo errado ao leitores. Sei que professores e orientadores lhes cobram fontes e lhes garanto que há material disponível em publicações em português apropriadas para um trabalho de pesquisa. Nos textos pós 2014, eu indico a fonte consultada. Gostaria que essa cobrança que às vezes vem como crítica, ficasse mais amena através da compreensão, pois quando comecei o blog não sabia que se tornaria referência. Além disso, isso é apenas um blog que visa o entretenimento e não é minha obrigação fornecer uma pesquisa pronta a outra pessoa. Alguns livros que uso estão listados neste link (que está desatualizado): https://modahistorica.blogspot.com.br/p/livros.html, outros estão resenhados aqui no blog, procure a tag "livros". A quantidade de emails e comentários é grande e soaria repetitivo e cansativo eu responder isso a um por um dos leitores, por isso essa nota se fez necessária. Agradeço a compreensão (e os elogios ao blog). Atenciosamente, Sana M.

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