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terça-feira, 28 de maio de 2013

A "Lei de Laver": A Moda e o Tempo

James Laver foi um historiador de moda que estudou principalmente como fatores econômicos e sociais influenciam o gosto e as escolhas de moda dos indivíduos. Em 1937 ao lançar o livro "Taste and Fashion", publicou uma tabela que mostra como reagimos às tendências de moda do passado e futuro.

A tabela explica porque nos interessamos por determinadas Eras da Moda, por exemplo, repararam que os picnics vitorianos/históricos normalmente fecham as datas na Era Eduardiana ou Belle Époque? Já ouviram falar que nos anos 80 fazer festinhas aos estilo anos 50 eram o máximo entre os jovens adolescentes? Por que será? 

Vamos dar uma olhada na tabela de Laver que montei pra vocês, segundo ele uma moda é...

Segundo a tabela (que é atemporal), acharemos a moda de a partir de 150 anos atrás LINDA!
 

A moda de 100 anos atrás seria considerada "ROMÂNTICA". 

A moda de 70 anos atrás, "ENCANTADORA":

A moda de 50 anos atrás, "CURIOSA":

A moda de 30 anos atrás, "DIVERTIDA":

A moda de 20 anos atrás, "RIDÍCULA":

A moda de 10 anos atrás, "MEDONHA":

A tabela diz que uma moda que está 10 anos à frente é considerada "INDECENTE". 
O que consideramos indecente hoje? Roupa de "piriguete"? Homens de shortinho? Mais sugestões?


*Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.
Ao pesquisar pra esse post, descobri outros dois blogs brasileiros que abordaram o tema. Peguei umas imagens deles: link 1 e link 2.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Marchesa Luisa Casati (1881-1957)


"Marchesa Casati, que usava maquiagem pálida e andava por seu palácio em Veneza parecendo uma cadáver." Valerie Steele

Luisa Casati (1881-1957), nascida em Milão e denominada Marquesa Casati Stampa di Soncino após se casar com o marquês Camillo Casati, era uma milionária exibicionista que vivia transitando entre as capitais europeias dando festas em seus vários castelos e tinha tigres como animais de estimação. Patrona das artes, ela usava roupas desenhadas por Fortuny e Poiret. Uma mulher fascinante, excêntrica, com um estilo de vida excessivo e extravagante. Uma lenda da moda.


Muito alta e magra, Luisa usava vestidos de rendas de Veneza, mangas balão, cintos e jóias. Ela também branqueava o rosto e esboçava os seus famosos olhos imensos com lápis preto. Usava cobras como colares e causava sensação quando ela andava com elas. Luisa gostou da modernidade das criações do estilista Fortuny, incluindo vestidos de renda plissadas, cachecóis luminescentes e ajudou a popularizar o designer.

A atriz Theda Bara dizia "Eu acho que a maioria dos vampiros são mulheres obscuras...com cabelos vermelhos e olhos verdes como o das cobras". Essa era a perfeita descrição de Marchesa Casati, que usava gotas de veneno de beladona nos olhos para dilatar as pupilas. Anos antes de Theda aparecer com seu estilo vamp, Luisa já usava base branca pesada no rosto e olhos pretos carregados, além de ser magra e cadavérica. 


Seus trajes ousados e cabelos tingidos de ruivo não ajudavam na sua reputação. Teve vários amantes e foi cruel a sua própria família, enviou sua filha para longe em uma escola rigorosa num convento e nunca a visitava. Depois de sua irmã foi desfigurada por meningite e Luisa parou de convidá-la para saraus públicos.

Seu retrato de Giovanni Boldini, onde ela usa um vestido preto de cetim Poiret, um grande chapéu com fitas e penas e exibia uma faixa violeta, a tornou famosa em toda a Europa. Artistas e fotógrafos eram ansiosos para capturar o retrato dela.


Marchesa Casati em pintura de Giovanni Boldini e o anúncio do perfume John Galliano inspirado na obra em 2008.


Luisa também tinha hábitos excêntricos como sentar à mesa com manequins de cera que continham as cinzas de seus amantes falecidos e usar colares que eram cobras vivas ou bebês guepardos. Sempre teatral e constantemente vestida de preto, de vez em quando recebia os convidados nua deitada em tapete de pele de urso ou mesmo dizia sentir calor e tirava as roupas quando via uma rival por perto. Sua notoriedade aumentou quando comprou o Palazzo Venier dei Leoni em Veneza e por lá caminhava acompanhada de suas onças vestida apenas de casaco de pele na escuridão da noite, sendo seguida por um empregado carregando uma tocha. Seu amor por animais criou a lenda de que eles eram seus amantes enfeitiçados, lenda alimentada pelos seus interesses pelo ocultismo que a fazia visitar Aleister Crowley com frequência. Patrona das artes, Luisa pagava artistas para a imortalizarem em fotos, pinturas e esculturas e contratava estilistas e joalheiros exclusivos para a adornarem. Seu amante Gabriele D´Annunzio, o último dos grandes escritores decadentes, a homenageou em suas personagens femme-fatalles, como na personagem do filme "The Devil´s Daughter" de 1915, no papel estrelado por Theda Bara. 




Em 1930, Casati tinha acumulado uma dívida pessoal de R$25 milhões. Incapaz de satisfazer os seus credores, seus pertences pessoais foram leiloados. Rumores dizem que uma das licitantes foi Coco Chanel. Luisa fugiu para Londres, onde viveu na pobreza. Foi espalhado boatos de ela ter sido vista remexendo em caixotes à procura de penas para enfeitar os cabelos. Morreu em Londres em 1 de Junho de 1957, e foi enterradoa no Brompton Cemetery. Um fim trágico para a lenda, que fizera a si mesma em uma obra de arte. Ela foi imortalizada em inúmeras histórias, filmes e coleções de designers como John Galliano que dedicou à ela sua coleção primavera/verão de 1998.

A citação "A idade não pode murchá-la, nem seu velho costume de variedade infinita" de Antony e Cleopatra de Shakespeare foi inscrito em sua lápide como epitáfio. Ela foi enterrada vestida elegantemente de preto e pele de leopardo e um par de cílios postiços. Seu túmulo é discreto, muito difícil encontrar e apesar de sua fama e riqueza é bem modesto em comparação com os milhares de grandes monumentos no Brompton Cemetery.



Marchesa Casati
 Tilda Swinton como Marchesa Casati em editorial:

*Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Vintage x Retrô x Antigo

Sabemos que tudo que lembra o "antiguinho" está na moda. Direto caio em sites eu blogs "vintages" e sempre me preocupo com o uso errado da palavra em alguns deles. Claro que não saio por aí corrigindo as pessoas, mas até que dá vontade hehe!! Minha maior preocupação é que as pessoas aprendam o que é errado e não o que é certo e com isso, passem adiante uma informação incorreta.

Vou postar aqui não apenas as diferenças mas também vou explicar o que é apenas algo "antigo". Isso pode ser de grande ajuda pra você que quer fazer a limpa no guarda roupas mas quer guardar umas peças de hoje no baú pra daqui há 20 anos usá-la de novo ou vender por um preço de raridade.

Vintage são roupas e objetos originais de uma determinada época, mais específicamente do século XX. Precisa-se de pelo menos duas décadas pra receberem o nome de Vintage. Ou seja, atualmente uma peça original dos anos 80 já é consderada vintage. Essas peças podem ser peças antigas de seu pai, de sua mãe, de sua avó ou peças antigas de segunda mão encontradas em brechós ou no caso de móveis ou objetos, em antiquários. O Vintage é algo de fato antigo.

Mas para ter valor financeiro e status de vintage, a peça tem de ser de uma pessoa que tinha estilo muito próprio, ser de algum estilista/marca renomada, não ter sofrido alteração (como customizações ou tingimentos), representar a moda de uma época e estar em perfeito estado de conservação. Caso contrário a peça é apenas antiga.

O Antigo são peças com muitos anos de vida também, mas que não tem valor de estilo, de representação de moda ou história. Ou seja, são coisas velhas com pouco valor financeiro e muito valor emocional. Ex: Aquela sua roupinha de bebê guardada não é vintage, é apenas antiga. ^^

Retrô são roupas e objetos atuais que fazem uma releitura de outras épocas. São peças/objetos modernos inspirados em décadas passadas sendo reproduzidos  igualmente, parecidos ou com referência dos originais. 

Se você pretende guardar algumas peças, seja por apelo vintage ou por apelo emocional, agora já sabe como classificá-las. =)

*Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Fonte consultada.

sábado, 25 de maio de 2013

Cultura de Moda

O que é Cultura de Moda?

Entender o que é cultura de moda é simples.
Quem não tem cultura de moda não consegue ver a moda além da futilidade. Não consegue ver a moda em aspecto mais amplo, sociológico, simbológico e cultural. É aquele tipo de pessoa que não entende que a moda é história, característica de um povo, religião, identificação de grupos e que se modela e se adequa à época em que se vive.

A moda faz parte da cultura de um povo assim como a cultura também se mostra através da moda. No século XIX, as mulheres usavam espartilho, uma peça íntima rígida que as fazia ter poucos e deliberados movimentos fazendo-as ser um espelho da riqueza de seus maridos. Afinal, não precisavam se locomover pra lá e pra cá, não trabalhavam, não cuidavam de seus filhos... Com as grandes guerras levando os homens para os campos de batalha as mulheres se viram obrigadas a trabalhar para sobreviver e os trajes tiveram que se adaptar. A partir do momento que a mulher passou a trabalhar, a se livrar da dependência de seus homens o espartilho foi abandonado, as mulheres passaram a usar calças e saias calças para ir de bicicleta até o trabalho.

Nas épocas de crise e escassez de comida as mulheres gordinhas eram as mais admiradas pois significava não serem miseráveis. Hoje em dia, com a abundância e desperdício de comida, as mais magras são o ideal de beleza, indicação de que, ao invés de ficar comendo sem parar, tem dinheiro para se cuidar, se alimentar bem, ir à academia, clínicas de estética, come comida light, faz coisas que são mais caras e que quem é pobre não pode fazer.
O mesmo com o bronzeado. Antigamente relacionado à pobres, pessoas que precisavam trabalhar para sobreviver. Atualmente, como todo mundo trabalha, o bronzeado virou símbolo de lazer, significando que a pessoa tem tempo para se divertir.


O processo de formação da cultura da moda sempre acompanha acontecimentos históricos ou sociais e evolui a todo momento. O termo “moda” foi cunhado definitivamente no século XVIII. Até então, as vestimentas nacionalidades, religiões, profissões e classes sociais. As tendências surgiam em regiões importantes, que se destacavam comercialmente, militarmente e estavam em uma posição de polo mundial.

Em 466, a queda do Império Romano deu início à Idade Média, que era marcado pelo pensamento teocentrista, assim, as roupas alongavam o corpo e davam a impressão de "subir aos céus".
No século XV, o Renascimento define a Idade Moderna. No fim do século XVIII a Revolução Francesa inaugura a Idade Contemporânea, o Neoclassicismo se dissemina e a moda Império remete à estátuas gregas. A Era Vitoriana marca a segunda revolução industrial e a ascenção da burguesia e as mulheres usam volumes em lugares estratégicos (crinolinas, bustles), mostrando o esplendor capitalista de posse, poder e consumo de seus maridos.

No século XX, a mudança de estilos e tendências de moda aconteceu em maior velocidade, podendo ser caracterizada por décadas. O vestuário pós I Guerra (1914), tinham menos tecidos, comparado há alguns anos antes. Com o fim da guerra, os anos 1920 trouxeram revoluções modernistas, mulheres encurtando vestidos e cortando cabelos curtíssimos, tudo era muito alegre e revolucionário.
Nos anos 1940, a guerra volta, os homens partem para o campo de batalha novamente e as mulheres vão para as fábricas. Enquanto as guerras acontecem, as fábricas quase não fazem tecidos, que se tornam caros e raros, as roupas se tornam mais simples e de cores sombrias e pesadas, cinza, pretos, azul marinho, são cores que predominam. Quando guerras acabam, as fábricas voltam a fazer tecidos, as roupas ficam alegres, coloridas , volumosas e de formas confortáveis e a mulher, deveria voltar ao lar, cuidar dos filhos e maridos, comportamento típico de 1950!
Quando da entrada feminina no mercado de trabalho os traços andróginos foram muito valorizados. A mulher usou tailler nos anos 1930 e 1940, e observem a mulher dos anos 1980 com seus ternos e ombreiras imensas, foi a época em que elas começaram a assumir cargos de chefia que até então eram apenas dos homens, por isso a silhueta lembra um pouco o corpo masculino.

Voltando ao tema das guerras, logo após o 11 de setembro de 2001, houve um revival da moda gótica/ romântica/ vitoriana, o que refletia o momento de tristeza e apreensão de como estava o mundo pós-terror.
Quando a situação melhorou um pouco, os anos de ouro (1940 e 1950) foram resgatados, buscando o romantismo e a suavidade de tempos passados, uma tendência retrô que se estende até hoje.
Na atualidade, a moda e os estilos se transformam com tanta rapidez que tornou mais difícil acompanhá-los e caracterizá-los.


Signos da moda mostram como ela reflete nossa cultura. E é através de mudanças na moda que percebemos as mudanças do tempo, na história.
Assim, como a cultura de um povo, a moda é viva e está em constante mudança e desenvolvimento, não é fútil e nem supérflua, é apenas o espelho de como vivemos. Os profissionais da moda aprendem a conhecer signos, aspectos sociológicos, históricos e assim fazem o seu trabalho. Precisamos estar sempre informados sobre o que acontece no mundo.

* Publicado originalmente em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Fontes consultadas: link 1, link 2.

O que é Moda?

Moda vem do latim modus e significa “modo”, “maneira" e "comportamento". 
Em francês: "mode": uso, hábito ou estilo. 
Em inglês a etimologia da palavra "fashion" remete ao latim factio, que significa fazendo ou fabricando, com caráter industrial.

Moda é a ligação entre o vestuário e o período histórico em que vivemos.

A palavra "moda" começou a ser usada com o nascimento da burguesia na Europa, mais precisamente no fim da Idade Média. E toma grande destaque na França de Maria Antônieta. Mas o primeiro grande ícone de moda francesa foi Luís XIV (o rei sol) no século XVII, devido a sua vaidade excessiva, a França se tornou o centro ditador de moda, que no começo era instituída pelos nobres, os alfaiates apenas obedeciam a seus desejos. A burguesia, em sua maioria comerciantes que passaram a ter dinheiro, copiavam os tecidos, o jeito de se vestir e se portar da nobreza, que não ficou feliz em ver cópias de suas roupas nessa recém criada classe social. A nobreza então, passa a criar códigos internos de vestir que mudavam rapidamente, antes que a burguesia tivesse tempo de copiá-los. Nasceu aí a moda que se modifica freqüentemente.
Nessa mesma época foram criadas as regras de etiqueta, com o objetivo de diferenciar a origem da pessoa, já que ao se vestir, estavam todos praticamente iguais.

O conceito de moda como citei acima, não existia entre os povos antigos. No Egito, por 3 mil anos o vestuário foi o mesmo. Foi só mesmo no final da Idade Média  que a moda como conhecemos hoje começou a se desenvolver. E as mudanças eram muitos lentas, 40, 50, 100 anos até que se mudasse alguma coisa no vestuário.

Na segunda metade do século XIX, a Alta Costura surgiu através do inglês Charles Frederic Worth, e a partir daí a roupa passou a ser assinada pelo seu criador e ser um "criador de modas" dava status. Depois disso veio o sistema prêt-à-porter (pronto para vestir), onde a roupa não era mais feita sob medida, e sim em grande quantidade, que foi o que deu origem ao surgimento dos grandes magazines e ao barateamento das roupas, sempre atendendo as necessidades da sociedade de acordo com suas modificações.
 
Antes, não havia distinção entre os tecidos usados por homens e os usados por mulheres; é no século XIX que o vestuário desses dois grupos se afasta cada vez mais. Naquele século (em que a máquina de costura foi inventada), a moda mudava em média de 25 em 25 anos (1809: Império; 1830: Romântico 1850: Vitoriano; 1895: Belle Époque) e assim que o século XX se iniciou, essas mudanças passaram a ser mais rápidas ainda, podemos dizer que, de 10 em 10 anos e desde então este tempo tem diminuido.

Moda é a tendência de consumo da atualidade. A moda é composta de diversos estilos. Ela acompanha o vestuário e o tempo, num contexto político, social, sociológico.

Estilo é algo pessoal, é uma marca registrada de cada pessoa, é a forma como você se apresenta para o mundo. A maneira como cada um usa ou faz moda, a forma como as tendências são incorporadas no visual ou não. Ter estilo é respeitar sua identidade, a pessoa que tem um estilo próprio pode até se vestir com roupas da moda, mas desde que estejam em harmonia com sua personalidade.

Modismo é aquela tendência de comprar, fazer, falar e ser o que todos são/tem no momento. Modismo é aquilo que está em moda e tem caráter efêmero.

Roupa, também chamada de vestuário ou indumentária, é qualquer objeto usado para cobrir certas partes do corpo. Roupas são usadas por diversos motivos: sociais, culturais, religiosos ou por necessidade.

Há muito preconceito em relação à moda, em parte por seu lado efêmero (muda sempre, e seu meio é a roupa) e porque ela tem a ver com a aparência,  supostamente privilegiando o superficial. Muitas vezes, a moda  também é vista como algo feito para iludir, disfarçar ser alguém que na verdade  não se é. Porém a moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo.
Muitos sentem-se manipulados pela moda. "Estar na moda" parece ser coisa para uma elite (econômica, social e cultural) e mobiliza certa raiva por parte de quem está "de fora" da moda. Esquece-se que há também a moda dos guetos, dos nichos, a moda da contracultura, alternativa, anticonformista, de protesto. Todos tem seu lugar na moda.


A moda nunca esteve tão livre e democrática. Não há mais regras rígidas de vestimentas. Ser original e ter estilo próprio, individualizado é o que está sendo mais valorizado.

*Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.

Fontes consultadas: http://www.portaldasjoias.com.br, http://www.vivaitabira.com.br, http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/50-anos-da-moda-no-brasil e acervo pessoal

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