Hoje é comum o debate de quais
peças de roupa deformam e quais não deformam o corpo buscando uma
silhueta mais natural. Mas, "silhueta natural", existe?
No texto abaixo vocês verão que por séculos as roupas íntimas femininas e masculinas usaram de dispositivos para modelar o corpo e atender às exigências da moda vigente. Dá-se a impressão de que o corpo humano e sua consistência, nasceu mesmo pra ser deformado e moldado de acordo com cada época.
O post é sobre a exposição "La Mécanique des dessous - Une histoire indiscrète de la silhouette" que está atualmente no Musée des Arts Décoratifs em Paris, de 5 de julho à 24 de novembro de 2013. São 200 peças, entre originais, reproduções e réplicas que ilustram as mudanças da silhueta através dos tempos.
No texto abaixo vocês verão que por séculos as roupas íntimas femininas e masculinas usaram de dispositivos para modelar o corpo e atender às exigências da moda vigente. Dá-se a impressão de que o corpo humano e sua consistência, nasceu mesmo pra ser deformado e moldado de acordo com cada época.
O post é sobre a exposição "La Mécanique des dessous - Une histoire indiscrète de la silhouette" que está atualmente no Musée des Arts Décoratifs em Paris, de 5 de julho à 24 de novembro de 2013. São 200 peças, entre originais, reproduções e réplicas que ilustram as mudanças da silhueta através dos tempos.
Moda, corpo e transformações medievais
É comum ler em livros sobre a história do traje que a Moda foi inventada na Idade Média, especialmente no século XIV. Não pelo aparecimento de uma nova forma de se vestir, mas por uma consciência mais concreta da silhueta e mais ainda com a ideia de fazer um corpo fabricante de vestuário. Assim, o corpo natural não existe, é um organismo cultural, projetado por uma silhueta característica de um momento.
Na Era Medieval, no guarda roupa feminino, o bliaud (que aparece no fim do século XII) é um vestido longo, amplo, ajustado ao corpo por laços na frente ou nas costas - ele suportava e elevava os seios. A peça aqui e ali cria um novo corpo.
A silhueta do homem medieval desempenhou um papel decisivo na história da silhueta ocidental. Na segunda metade do século XIV, doublets (gibão) e cotehardies, projetavam partes do corpo através de acolchoamento. Estas curvas davam uma forma diferente, falsificando o corpo de original. Estes são os primeiros exemplos documentados da construção formal da silhueta dos homens.
A silhueta do homem medieval desempenhou um papel decisivo na história da silhueta ocidental. Na segunda metade do século XIV, doublets (gibão) e cotehardies, projetavam partes do corpo através de acolchoamento. Estas curvas davam uma forma diferente, falsificando o corpo de original. Estes são os primeiros exemplos documentados da construção formal da silhueta dos homens.
O mundo masculino e sua busca pela masculinidade são discutidas na exposição com o exemplo de peças acolchoadas do XIV ao século XVI, bem como os codpieces proeminentes da Renascença.
Gibão de Charles de Blois, século XIV |
Gibão e codpiece Renascentistas |
O século XVIII é caracterizado pelos casacos acolchoados e estruturados que deixavam o torso arqueado, sinônimo das classes superiores e da realeza.
Os homens de classe média e alta do começo do século XIX vestiam espartilhos ou peças que imitavam espartilhos para marcar a cintura e se promover em status, a peça era traje a rigor para oficiais do exército. O espartilho masculino era chamado de "cintas", "cintos" ou "vestes", já que a palavra corset soava muito feminina. Abaixo, um exemplo de cinta da época.
Justaucorps de 1730-1740 e cinta masculina do começo do século XIX
Corps à baleines (Stays) e paniers: a mecânica do século XVIII
Madame de Genlis relatou em 1818, que a elegância do século XVIII exigia, "apertar os excessos em um corps à baleines (stays), usar um panier de três metros e andar sobre chopines".
A mulher do século XVIII, tinha uma silhueta única, quase inteiramente recriada por sua underwear. Os stays e paniers modelavam sua figura para atender aos padrões de beleza da época. Essa reformulação do corpo oferecia contornos femininos que podem ser descritos como abstratos, já que tendiam eliminar as linhas naturais. Os stays provocavam uma retidão corporal, uma verticalidade como era esperado da aristocracia e da burguesia poderosa consciente de sua superioridade .
A mulher do século XVIII, tinha uma silhueta única, quase inteiramente recriada por sua underwear. Os stays e paniers modelavam sua figura para atender aos padrões de beleza da época. Essa reformulação do corpo oferecia contornos femininos que podem ser descritos como abstratos, já que tendiam eliminar as linhas naturais. Os stays provocavam uma retidão corporal, uma verticalidade como era esperado da aristocracia e da burguesia poderosa consciente de sua superioridade .
Os stays e os paniers são mais complexos do que outros acessórios essenciais para a construção da silhueta da moda, pois eles impunham ao corpo feminino uma manutenção que foi criticada na sociedade do Antigo Regime. As classes privilegiadas aproveitavam desta distinção conferida pelo traje e não é surpreendente neste contexto, que uma das primeiras coisas da Revolução foi renovar o traje francês do final do século, alegando que "as roupas de ferro são invenção dos bárbaros e dos séculos góticos. Você deve quebrar estas correntes se quiser ser livre e feliz".
Stays de 1770-1780; Paniers de 1775-1780
Traje de Corte de 1760: os paniers mais amplos eram eram geralmente reservados para
ocasiões formais grandiosas.
ocasiões formais grandiosas.
Estas roupas e robes como o à la française e o à l' anglaise foram usadas por mulheres de classes burguesa e nobre. Depois da Revolução Francesa tornaram-se símbolos de um passado vergonhoso e desapareceram da moda. Napoleão tomou as rédeas da França e uma silhueta mais fluido surge: a silhueta Império.
O final do século XVIII e a invenção da fluidez
Esbeltez e fluidez entraram na moda do final do século XVIII. A exigência imposta é "libertar". A imagem do futuro cidadão são "formas de liberdade para uma maior liberdade de ser".
*Os Stays foram chamados de "armaduras civis" durante a revolução francesa.
Esbeltez e fluidez entraram na moda do final do século XVIII. A exigência imposta é "libertar". A imagem do futuro cidadão são "formas de liberdade para uma maior liberdade de ser".
*Os Stays foram chamados de "armaduras civis" durante a revolução francesa.
Os stays do fim do século XVIII e começo do século XIX são muito mais leves
que os usados até então.
O retorno da rigidez
Com a restauração da monarquia na França, a rigidez tradicional em relação às mulheres recupera sua antiga legitimidade. O espartilho reafirma-se e na década de 1820 grandes mangas bufantes acompanham uma saia em forma de sino.
Com a restauração da monarquia na França, a rigidez tradicional em relação às mulheres recupera sua antiga legitimidade. O espartilho reafirma-se e na década de 1820 grandes mangas bufantes acompanham uma saia em forma de sino.
As novas formas
Em meados do século XIX um objeto de formato elíptico enfatiza a parte traseira - a crinolina.
Em meados do século XIX um objeto de formato elíptico enfatiza a parte traseira - a crinolina.
Algumas crinolinas da exposição |
A partir da década de 1870, os vestidos se "estreitam" e se ajustam, os quadris se arredondam com as tournures/crinolettes.
Na
década de 1880, o bustle deu às mulheres uma silhueta de "ganso" num perfil sinuoso.
Esta forma combinada com o espartilho acentuando o peito e cintura criou
uma representação altamente idealizada da identidade sexual feminina. Quanto maior o bustle, maior sua posição na sociedade.
Os espartilhos mais ajustados tornam o contorno do corpo mais exposto, a firmeza
anatômica feminina aparece e até o fim do século o excesso de roupas vai desaparecendo. Assim, a mulher ganha magreza e mobilidade.
No século XIX, corsets amarrados na frente indicam as classes mais baixas da sociedade, pois estas não podiam se dar ao luxo de ter a ajuda de servos para vestir-se.
A beleza da época pedia quadris arredondados, por isso os corsets formavam uma curva na ponta de baixo, deixando cintura e barriga no formato da moda vigente.
O início do século XX se caracteriza por uma mudança radical na underwear: a eliminação do espartilho.
Sutiãs, espartilhos e combinações a partir de 1900
No início do século XX, a roupa íntima feminina experimentou mudanças sem precedentes. Depois de séculos de espartilho, a roupa interior moderna aparece com o advento dos primeiros sutiãs. Assim, o século XX é caracterizado pelo desaparecimento do espartilho, ligado ao surgimento de um novo modelo de mulher: a mulher ativa.
No início do século XX, a roupa íntima feminina experimentou mudanças sem precedentes. Depois de séculos de espartilho, a roupa interior moderna aparece com o advento dos primeiros sutiãs. Assim, o século XX é caracterizado pelo desaparecimento do espartilho, ligado ao surgimento de um novo modelo de mulher: a mulher ativa.
Como vocês leram no post "A Moda e o Tempo: Mulheres Vitorianas", no começo do século XX, a silhueta feminina exigia "peitos de pomba". E as mulheres sem busto generoso, usavam uma underwear que dava mais volume à região.
Vale lembrar que no ínício do século XIX, os primeiros exemplos do que viria a ser o sutiã não tinham a intenção de juntar ou empinar os seios e sim, mantê-los separados. Entre 1915 e 1925, a silhueta que domina é das mulheres que procuram um visual andrógino. O corte dos sutiãs da época são adaptados para construir esta nova silhueta. Para as mulheres com seios muito volumosos, uma das soluções mais radicais é o sutiã de redução, que comprimia e reduzia o volume dos seios.
Sutiã, 1925 |
Apertando o cinto
A partir do final de 1940, há um retorno aos espartilhos. Em 1947 Dior lança o "New Look", uma silhueta baseada em cintura muito fina, quadris estreitos e busto arredondado. Os atributos tradicionais das mulheres são novamente destacados, mas altamente estruturados. Os corselets da época tem um sutiã acoplado à uma estrutura de metal e taças estruturadas.
A partir do final de 1940, há um retorno aos espartilhos. Em 1947 Dior lança o "New Look", uma silhueta baseada em cintura muito fina, quadris estreitos e busto arredondado. Os atributos tradicionais das mulheres são novamente destacados, mas altamente estruturados. Os corselets da época tem um sutiã acoplado à uma estrutura de metal e taças estruturadas.
Underwear de 1950; 1952; 1954 |
Anos 1960-1970: o fim do espartilho?
A década de 1960 viu o surgimento gradual de uma nova geração, a emancipação dos movimentos femininos buscava um novo modelo de silhueta: a mulher magra e andrógina. Os novos ícones são Jane Birkin e Twiggy. Consequentemente, a underwear se torna mais discreta, praticamente imperceptível. Novos tecidos, leves e que produzem uma certa invisibilidade estão disponíveis. Em 1959 surgiu uma nova fibra, a Lycra. Sua elasticidade e suavidade ajuda a reduzir a fronteira entre o corpo e a roupa. A invenção de tecidos elásticos mudou os materiais, mas não sua finalidade.
Na década de 1970, a lingerie se torna minimalista e funcional.1980: modernidade e historicismo
A silhueta da década de 1980 dá destaque à largura dos ombros e ao busto, desenhando um "V", em relação à cintura fina. O sutiã, ao contrário de outras vestes, torna-se símbolo de feminilidade, sendo as lingeries da estilista Chantal Thomass uma das principais referências estéticas.
O espartilho internalizado
O espartilho físico foi gradualmente substituído por um espartilho invisível, psíquico: a figura feminina desde o início do século XX cresceu, esticou e a magreza se tornou modelo estético. Esportes, dieta e mais recentemente a cirurgia estética agora esculpem os corpos e substituem o espartilho no chamado body sculpting. Em contraste com um corpo cada vez mais magro e atlético, surgiu a tendência de seios mais cheios. O modelo de sutiã Wonderbra lançado em 1994 é até hoje um símbolo da popularidade entre os sutiãs push-up, que unem e elevam os seios.
O espartilho físico foi gradualmente substituído por um espartilho invisível, psíquico: a figura feminina desde o início do século XX cresceu, esticou e a magreza se tornou modelo estético. Esportes, dieta e mais recentemente a cirurgia estética agora esculpem os corpos e substituem o espartilho no chamado body sculpting. Em contraste com um corpo cada vez mais magro e atlético, surgiu a tendência de seios mais cheios. O modelo de sutiã Wonderbra lançado em 1994 é até hoje um símbolo da popularidade entre os sutiãs push-up, que unem e elevam os seios.
Seios unidos e elevados: anúncio do sutiã wonderbra |
Cintas
Nos últimos anos, houve um surpreendente regresso do apoio interior. A lingerie retorna aos fundamentos que haviam sido ofuscados. As cintas, os corpetes e anáguas justíssimas retornam e mais recentemente um novo tipo de shapewear parece emergir: a chamada "lingerie cosmética".
Nos últimos anos, houve um surpreendente regresso do apoio interior. A lingerie retorna aos fundamentos que haviam sido ofuscados. As cintas, os corpetes e anáguas justíssimas retornam e mais recentemente um novo tipo de shapewear parece emergir: a chamada "lingerie cosmética".
Espartilhos e crinolinas na moda contemporânea
Historicismo
O renascimento do corset que vemos hoje não veio de repente. Os criadores de moda lentamente reviveram a peça nas últimas décadas. Christian Lacroix trouxe o espartilho na sua chegada à alta costura em 1981. O próprio designer admite uma certa nostalgia do século XIX. Barbatanas de baleia foram substituídas por metal e plástico em moldes que se mantiveram fiéis aos modelos do
século XIX.
Longe das criações de Lacroix está Vivienne Westwood. No início de 1980, o movimento punk da qual ela foi uma das pioneiras foi democratizado e ficou sem fôlego. "O antiestablishment se tornou norma e, portanto, inofensivo", diz ela. Assim, ela faz uma súbita mudança em seu trabalho. Depois
de um ano estudando as ricas coleções do Museu Victoria and
Albert em Londres, Vivienne surge com a coleção Mini-Crini, bebendo das fontes dos séculos XVIII e XIX de forma nada conservadora, pelo contrário, numa releitura de não-conformidade.
Futurismo
No final do século XX, a instabilidade política em muitos países e crises econômicas
sucessivas criaram uma desconfiança no futuro. Os designers dão um novo papel para a roupa: não só proteger o corpo, mas também para reparar. O estilista Thierry Mugler transforma a fragilização
em materiais resistentes. Em 2007, ele vestiu um manequim em uma única peça de metal, moldados à forma de um espartilho e um farthingale.
Na estética futurista, o uso de materiais inusitados é recorrente entre os designers, alguns chegam a ultrapassar limites. Em 1980, Issey Miyake usa plástico moldado para fazer um corselet. Em tempos atuais, Iris Van Herpen focou na alta tecnologia - projetou pela primeira vez um vestido por computador e fez a impressão tridimensional de modelos em polímero. Atrever-se a propor uma nova silhueta, envolve um posicionamento radical do criador de moda.
Na estética futurista, o uso de materiais inusitados é recorrente entre os designers, alguns chegam a ultrapassar limites. Em 1980, Issey Miyake usa plástico moldado para fazer um corselet. Em tempos atuais, Iris Van Herpen focou na alta tecnologia - projetou pela primeira vez um vestido por computador e fez a impressão tridimensional de modelos em polímero. Atrever-se a propor uma nova silhueta, envolve um posicionamento radical do criador de moda.
Thierry Mugler, Issey Miyake e Thierry para D&G |
As novas cuecas e as noções de masculinidade
Os primeiros anos do século XX viram o fascínio com o conceito de
masculinidade expresso através do design e promoção de roupas íntimas.
Cuecas de 1920 e 1940
O desenvolvimento da virilha e da virilidade pela cueca aparece ao
longo da segunda metade do século XX, como o Scandal Reis (1943) que apresentava "uma nova virilha
confortável e com mais apoio", e a cueca Kangaroo (1948) que anunciava: "Finalmente
um deslizamento viril".
Em 1993, a propaganda de Calvin Klein com Mark Wahlberg agarrando seus órgãos genitais chamando a atenção
para o sexo, confirma a afirmação de Wolfgang Fritz Haug em 1986 que diz que "a compra de uma cueca é desencadeada pelo desejo de aumentar o pênis".
O século XXI viu o surgimento da cueca com um bolso
frontal acolchoada, assim como o sutiã push-up. As
cuecas do estilista Andrew Christian são tecnológicas e logo o após o
lançamento receberam criticas negativas de pessoas
conservadoras. Em
2007, a marca de underwear e swimwear Aussiebum Wonderjock criou -
para atender a demanda dos clientes com um interesse em uma aparência
mais
vantajosa, tal como as mulheres que usam a Wonderbra - cuecas com uma
tira de tecido reforçado sob a genitais masculinos, que os projeta
para a frente. Os homens são mais tímidos do que as mulheres para falar abertamente
sobre cuecas que simulam um aumento do orgão sexual, mas pode ser
apenas uma questão
de tempo, já que estas cuecas
ganham a cada dia novas versões e mais marcas estão investindo na estética.
A underwear masculina investe em tecnologia "pelo desejo de aumentar o pênis" |
Finalizando:
Qual será a próxima silhueta adotada por nós e quais mecanismos usaremos para impô-la?
A
beleza do momento é moldada por dietas, musculação e cirurgias
plásticas. Seios de silicone, barrigas de lipoaspiração parecem mais
eficientes na moldagem do corpo do que o uso de uma underwear específica, como os sutiãs com bojo ou cintas compressoras. Mas as loucuras e absurdos que fazemos hoje na busca por um "corpo ideal" ou pelo "corpo do momento" não é muito
diferente do que a mulheres e homens fazem desde o século XIV buscando uma "imagem perfeita".
Curiosidade:
Numa área da exposição
os visitantes podem vestir réplicas de underwear histórica e sentir as peças no corpo. Em outra área acontecem cursos dedicados à montagem de
corsets, paniers ou crinolinas, todos feitos de forma idêntica aos
originais de modo que o visitante possa experimentar no corpo, suportar e
compreender como estas estruturas desempenharam seu papel fundamental
na a história da moda.
Fotos: Flickr do Atelier Sylphe Corsets |
Fonte do Texto:
Catálogo da Exposição
http://www.lesartsdecoratifs.fr/francais/accueil-292/une-486/francais/mode-et-textile/expositions-70/actuellement-447/la-mecanique-des-dessous-une/
http://www.nytimes.com/2013/07/30/fashion/underneath-it-all.html?_r=2&
Fotos:
http://www.lesartsdecoratifs.fr/francais/accueil-292/une-486/francais/mode-et-textile/expositions-70/actuellement-447/la-mecanique-des-dessous-une/
http://www.flickr.com/photos/36932631@N07/
http://www.manager.co.th/Home/ViewNews.aspx?NewsID=9560000084646&TabID=3&
http://styleonthecouch.com/friday-lingerie-lust-the-mechanisms-of-underwear-a-history-of-the-figure-at-musee-des-arts-decoratifs-in-paris/
http://www.lambertandassociates-fashionofficeandtrendspotter.com/exhibition-la-mecanique-des-dessous/#sthash.LfVEK0hC.dpuf
http://paripolis.canalblog.com/archives/2013/07/06/27580459.html
Amei!!! ^^
ResponderExcluir=D
ExcluirOiii, como faco para entrar em contato com você? te mandei uma mensagem no facebook.
ExcluirAnônimo, você me contatou pelo face? Onde, na página ou no meu perfil? Não encontrei sua mensagem lá :(
Excluirmuito bom
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirAdorei seu blog!!!
ResponderExcluirObrigada! ^^
ExcluirMuito legal. Sou apaixonado pela história da moda e esse blog a cada post me dá muita alegria. Tão de parabéns! E essas cuecas são muito interessantes, vou procurar. haha
ResponderExcluirComo era sofrido ser bela!
ResponderExcluirONDE COMPRO AQUELE LIVRO QUE MOSTRA AS ROUPAS DE ÉPOCA????
ResponderExcluirIncrível, eu queria provar (que nem a mulher da foto ;p)
ResponderExcluirMatéria incrível e muito bem escrita, li do começo ao fim sem fazer pausa (é meio incrível pra mim, porque eu to com umas trocentas guias abertas)
Que bom que gostou Mih! :)
ExcluirMe chamo Márcia Monteiro,amei seu blog e coloquei nos meus favoritos,pois existem muitos artigos pra se ler,parabéns pela contribuição histórica que você nos dá.Estava procurando sobre corpetes e encontrei sua obra prima,felicidades em seu caminho e mais uma vez parabéns.
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